Entre 2005 e 2007, as 10 maiores indústrias de sementes, que detinham um terço comércio global, passaram a controlar a metade, e a Monsanto, após a compra da empresa mexicana Seminis, passou a controlar 90% da venda, inclusive das transgênicas, seguida pela Dupont, Syngenta, Groupe Limagrain, KWS Ag, Land O'Lakes, Sakata, Bayer Crop Sciences, Taikii, DLF Trifolium e Delta and Pine Land. Em agrotóxicos, as 10 principais concentram 84% das vendas globais e são: Bayer, Syngenta, BASF, Dow, Monsanto, Dupont, Koor, Sumitomo, Nufarm e Arista. Os analistas dizem que, com tal nível de concentração, em breve serão apenas três: Bayer, Syngenta e BASF. No Brasil, as lavouras de soja (33%), de milho (17%), de cana-de-açúcar (15%), café (8%) e algodão herbáceo (5%) são as maiores consumidoras de fertilizantes, respondendo por 78,5% do consumo nacional. Esse mercado movimenta mundialmente cerca de US$ 69 bilhões anuais. O grupo Bunge, com sede no USA, faturou R$ 19,2 bilhões em 2007 no Brasil. Só a Bunge fertilizantes tem aqui no Brasil, 3.500 funcionários diretos, dez mil indiretos, 60 mil clientes e praticamente detém o monopólio dos silos, transportes de grãos e armazéns gerais. Os nossos produtores rurais principalmente os produtores rurais do estado do Mato Grosso que detém 68% do Agronegócio nacional, estão nas mãos das chamadas dez irmãs: Cargil, Bunge, ADM, Alfred Tofler, Syngenta, Louis Dreyfus, Glencore, Noble, Nestlé, Dupont. A utilização imediata de processos nacionais de fabricação de fertilizantes, é prioritária e tem que ser tratada como questão de segurança nacional e de estratégia pátria. O nosso PIB não pode mais ficar nas mãos das multinacionais como se encontra nos dias de hoje. Porque o nosso PIB é formado em 68,8% pelo Agronegócio. Sem o AGRONEGÓCIO não existe o Brasil! A utilização dos processos naturais de rochagem, do pó de brita, do pó de granito, as técnicas de rochagem, a melhor utilização dos múltiplos tipos de calcários, a utilização do SÍLÍCIO na nossa Agricultura e na nossa Pecuária, a utilização de defensivos orgânicos naturais e fertilizantes foliares que tenham por base matérias primas tais como: Silício; Silicato de sódio; Silicato de Potássio; Silicato de Magnésio; Sílica; Rejeito das minas de Manganês; rejeitos das minas de ouro; rejeitos das minas de nióbio; biomassa de Eucalipto; óleo de Eucalipto, óleo de Neem, essências de Citriodora, suco de androbeira, seiva de alfavaca, fezes de caprinos, fezes de bubalinos, cama de frango, utilização da urina de vaca, essências de jurema preta, erva de Santa Maria, sílica diluída em água destilada, seiva de jaborandi, e muitas outras matérias primas abundantes no Brasil, deve ser tomada como providência urgente e imediata para que possamos realmente sermos totalmente independentes no nosso Agronegócio, aumentando consideravelmente nosso PIB, sendo independente das multinacionais e livrando-nos definitivamente do loby do petróleo e sua nefasta rede de interesses escusos. O SILÍCIO na nossa AGRICULTURA, PECUÁRIA e PISCICULTURA terá um dia um peso muito maior do que o PETRÓLEO como importância econômica, comercial e financeira. Só com a economia que o Agronegócio vai ter no Brasil com a utilização do SILÍCIO, poderemos criar mais CEM Universidades Federais, inúmeras escolas técnicas, um milhão de creches para as crianças das mães que trabalham fora do lar, mais de mil hospitais públicos de ponta dotados de sofisticadas tecnologias e um milhão de escolas públicas semelhantes às escolas da Califórnia, local que conheço muito bem, pois moro lá durante cinco meses por ano todos os anos.
José Barbosa Leite
JBL World Consulting
www.jblworldconsulting.com
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