Somos habitantes de uma época em que a maioria das pessoas encontra-se em desconexão emocional. As pessoas nesta fase gregária que estamos vivendo, começam a repensar a sua vida, porém fora de um esquadro motivacional que funcione como moldura do seu quadro vivencial, sem coragem para enfrentar as efetivas dificuldades que aparecem a todo instante na vida real e servem de lastro para a obtenção do sucesso profissional, ocasionando um desestímulo destruidor de um processo que deveria ser simples, habitual e não ocasional de reconstruírem reflexões sobre a superação de obstáculos e as consequentes conquistas que poderiam ocorrer caso houvessem estímulos que funcionassem como nutrientes para que estas reflexões em vez de serem negativas, fossem positivas e construtivas, compreendendo o trabalho como prática salutar de realização de metas pessoais e não como uma obrigação chata que tem que ser suportada com sofrimento em vez de ser uma atividade lúdica, tranquila e feliz. Mas estes sentimentos tem os dias contados porque, já existe um número significativo de Empresas em que a área de Recursos Humanos cumpre o seu papel de valorizar o funcionário, através da prática de estímulos constantes, com treinamentos, palestras corporativas, palestras pessoais, executive coach, personal coach, terapias transpessoais, análise vetorial de valores humanos, e, ao mesmo tempo, se mantém em sincronia espacial multidisciplinar com a realidade dos negócios, cada vez mais complexos, inovadores, mutáveis, voláteis e dinâmicos. Elas efetivamente acreditam que o capital humano é o que realmente produz a diferença entre as Empresas, tratando deste assunto temático com foco e objetividade, valorizando os talentos individuais, com a mesma relevância com que tratam assuntos estratégicos. Porque, coletivamente na empresa, da “tia do café” ao Presidente, são todos sem exceção negociantes. Nessas empresas que colocam na prática negocial cotidiana, treinamentos práticos para vencer as resistências psicológicas adversas, as atividades de estímulo às competências natas, por mais que sejam caracterizadas como "apoio", são inseridas com critério de melhoria efetiva de performance no processo que leva à cadeia de valor da organização, e por consequência ao desenvolvimento de uma ciência de negócios própria, derivada da Filosofia de negócios da empresa. Isso acontece tanto para a área jurídica, finanças, marketing, segurança, TI, quanto (e principalmente) para a gestão estimulante e estimuladora do capital humano, como elemento principal da formatação dos negócios e das mesas de negociação e dos processos de comercialização dos produtos da empresa extra muros. Ao estarem completamente alinhadas aos processos de negócios nos quais estão inseridas, as pessoas (interface de atividades na maioria dos processos) passam a produzir efetivos e eficazes resultados. O desenvolvimento das habilidades é feito através de pensadores, filósofos, mentores, líderes humanísticos, "professores de negócios práticos" e outras referências muito próximas ao seu dia-a-dia, pois a melhoria e ampliação das competências sem esse suporte da plataforma e estímulos perene é muito mais lenta e nem sempre alinhada aos negócios práticos. A área de RH redimensionada a partir desta nova dinâmica de inovação do processo de negócios corporativos, participa ativamente no entendimento das competências necessárias para o desenvolvimento dos negócios internos e externos. Cursos e treinamentos, por exemplo, são feitos de acordo com a necessidade e os objetivos de suas respectivas áreas de atuação e ação específica. São acompanhadas por coaching ou mentoring para aprofundar e solidificar o desenvolvimento das novas competências e estímulos aos talentos natos existentes. Por sua vez, além da formação humanística, os gestores de RH têm amplos conhecimentos sobre os processos de negócios da empresa (planejamento estratégico, business plan, BSC, mercado, etc.) e usam modernas metodologias e ferramentas para a Gestão do Capital Humano. Isso permite que tenham uma noção mais clara não apenas sobre como qualificar e desenvolver os colaboradores tecnicamente um a um, mas também conscientizá-los sobre a missão, a visão, os ideais e os objetivos da organização como um todo formando uma só unidade de pensamento, o que torna a empresa imbatível.
José Barbosa Leite
JBL World Consulting
www.jblworldconsulting.com
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