Quando falamos mal do próximo, ou quando fazemos intrigas, críticas e fofocas dos outros, cresce em nosso campo mental uma venenosa erva daninha capaz de sufocar e matar o dadivoso trigo do Bem, que já havíamos plantado. A energia que nos foi dada pelo Criador deve ser utilizada na auto - educação, no nosso reino interior produzindo nas árvores do Bem, como seiva vivificadora, verdadeira harmonia espiritual, que se refletirá em outros corpos. Quando falarmos dos outros vamos falar com respeito, com carinho, prudência, equilíbrio e com compreensão infinita das eventuais falhas alheias. Ao fazermos assim estaremos cultivando de forma auto sustentável, inseridos em um programa interior de Sustentabilidade espiritual, belas e perfumadas flores nos jardins dos nossos espíritos através da produção agrícola sustentável da vivência do amor em vez de espetarmos nossos pés nos espinhos dos cactos que nós mesmos plantamos no árido deserto da nossa intolerância. Nós seres humanos somos desprovidos de todo o poder, somos apenas viajantes fugazes em um universo de luz e sombra, onde ocupamos o papel de simples observadores do espaço e do tempo. Somos egoístas. Por isso, destruímos o equilíbrio ecológico, o meio ambiente, e não desenvolvemos quando e quanto poderíamos a livre geração de emprego e renda através do empreendedorismo saudável, da implantação de projetos sociais e humanitários, da implantação de projetos de Agricultura Familiar e não nos inserimos na cultura da Sustentabilidade ferindo de morte a Natureza e o meio ambiente.
Mas, conseguimos ascender espiritualmente quando movidos por inspiração divina a pátios superpostos de conhecimento, intelectualidade e experiências dos quais conseguimos divisar largos horizontes sem fim. Assim, em vez de falar mal pelas costas de alguém, em vez de apontar defeitos infindáveis, estaremos aptos a narrar para os que permaneceram nos desvãos mais profundos do vale que também divisamos dos pátios elevados, que as poderosíssimas forças energéticas que estão nas mãos de Deus, estão prontas a mover-se, prevendo quais serão as suas direções, também, entendendo o significado destes fenômenos, e, mesmo que nossas críticas tenham sido ásperas ou ferinas, aprenderemos que no lugar da crítica poderemos exercitar o perdão interior e sem ofender, ou apontar o dedo acusador, falaremos de maneira branda para fraternalmente, explicar aos que sabem menos que poderemos todos, convivermos em um novo sistema de vida em comum realmente sustentável, guiado pela perfeição e sabedoria de Deus.
José Barbosa Leite
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